Para Ulisses, Rodolfo e Adriano
Parodiando Sofia Coppola, sim, mas só no título. Diferente do filme de Sofia, que fala da solidão (de uma forma linda e apaixonante, diga-se de passagem), eu quero falar da delícia do encontro e do reencontro. Do encontro verdadeiro, daquele tipo que não acontece sempre. Daquele que estamos presentes de corpo, alma e coração, sabe?
Neste feriadão, tive o prazer de ter encontros e reencontros. E todos eles foram deliciosos, a sua maneira.
Encontrei uma criança fresca. Com olhos tão azuis e verdadeiros, que pude enxergar dentro deles, conhecer sua alma pura. Como é bom encontrar o sorriso de um bebê e sentí-lo com o coração. Crianças renovam o espírito. Tiram a ferrugem da alma.
Reencontrei a amizade e toda sua música, sua filosofia. E como por intuição, a amizade me disse coisas que precisava ouvir... Do alto de sua humilde sabedoria falou com simplicidade: “você sabe, em relações de amizade não devemos medir as palavras para dizer aquilo que precisa ser dito, sob pena de negligenciarmos a essência da relação mais verdadeira que existe”. Falou, calou e me batizou com vodka e tônica.
Reencontrei o êxtase. Aquele que arrebata o corpo e nos faz romper com os sentidos, com a razão. Aquele que transpira, que faz perder o ar, que fluidifica, que machuca a carne, que transforma dois seres em um só. Que é recíproco e sem reservas, que une, fortalece, enrigece. Aquele que faz perder o sono e dá borboletas no estômago.
Que a vida seja sempre feita de muitos encontros e reencontros e poucos desencontros.
Um comentário:
Lindo! Emocionei. =*
Postar um comentário