Depois das críticas por causa da lora (sic), do silicone, das escrituras, da verdade e da mentira... Achei um trecho que fala de Buda, em um livro que estou relendo de Simone de Beauvoir (A Velhice) , e resolvi postá-lo aqui... Independente de qualquer crença, Buda, homem rico que largou uma vida de conforto em busca da iluminação, do altruísmo e da caridade, nos deixou muitos ensinamentos... (Tendo existido ou não... toda parábola é linda e vale à pena, se a alma não é pequena...)
“Quando Buda era ainda o príncipe Sidarta, encerrado por seu pai num magnífico palácio, dele escapuliu várias vezes para passear de carruagem nas redondezas. Na primeira saída, encontrou um homem enfermo, desdentado, todo enrugado, encanecido, curvado, apoiado numa bengala, titubeante e trêmulo. Espantou-se, e o cocheiro lhe explicou o que era um velho: ‘Que tristeza – exclamou o príncipe – que os seres fracos e ignorantes, embriagados pelo orgulho próprio da juventude, não vejam a velhice! Voltemos rápido para casa. De que servem os jogos e as alegrias, se eu sou a morada da futura velhice?’
Buda reconheceu num velho seu próprio destino porque, nascido para salvar os homens, quis assumir a totalidade de sua condição. Nisso diferia deles: os homens eludem os aspectos de sua natureza que lhes desagradam.”
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